2014-02-16

As mãos de João de Araújo Correia


Tudo vem das mãos, de umas mãos assim, que ainda não há muito aqui foram exalçadas por familiar do escritor.
Tudo vem das mãos, repito. De umas mãos que, em fevereiro de 1974, diziam:

«Em Canelas do Douro, ainda há museu vivo em outras relíquias. O essencial é devassá-las antes que dêem o grito. A linguagem que ali se falou, se ainda subsiste em boca desdentada, é apanhá-la, que vale oiro em pó.» [10-2-74] (João de Araújo Correia, «Pontos finais», Régua, Imprensa do Douro Editora,1975, p. 126).

Umas mãos assim tudo resgatam do tempo escultor...

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