2006-11-30

a mão

um relâmpago na boca
no marfim do rosto
um osso breve a mão
corre o peito esconde
o veludo da pele a unha
da noite entalada na língua.

cega a chama vem aos olhos.

4 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

um relâmpago. no olhar.


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Martim.



beijos.

Anónimo disse...

Martim, assim não vale, já não sei o que dizer, muito "malmente" - belíssimo!

veritas disse...

Olá!

Faz sentido...esses espelhos da alma, côncavos, convexos...não a ofuscam...

Bom fim-de-semana. Bom feriado.

Anónimo disse...

Belo poema restaurador! Abraço!