2006-01-16

vulcão


a poesia inscreve-se na pedra, junto ao musgo dos dias e aos líquenes do esboroar do tempo. directas, sentinelas de ti, ninguém domina a liberdade que das palavras se levanta. nem tu sabes ainda que caminho persegues. antes sabes que sem elas não existes. e é da fulguração dessa verdade que te alimentas, comendo as migalhas e as cinzas jazentes no fundo de ti, dentro do coração. ao peito levas a mão, de veias dilatadas. no sangue correm letras. tu és a primeira por mim bordada.

3 comentários:

Anónimo disse...

SIM SIM..a poesia nasce..a poesia cultiva-se a cada dia
blá blá blá blá
.........................
voce tem que meter fotos góticas...tá bem???

porfirio disse...

boa noite martim. a rua s'il vous plait? onde? homenagem justa e sui generis.

abraços

martim de gouveia e sousa disse...

infelizmente, os textos são cemiteriais. abraço.